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Columbano Bordalo Pinheiro, um dos mais destacados pintores realistas portugueses do século XIX, nasceu em Almada, Portugal, no dia 21 de Novembro de 1857. Ele é frequentemente referido como Columbano e é considerado o maior pintor português do século XIX, sendo comparado a outros grandes nomes da arte, como Wilhelm Leibl e John Singer Sargent.
Educacão e Carreira Artística
Columbano Bordalo Pinheiro nasceu em uma família de artistas. Seu pai, Manuel Maria Bordalo Pinheiro, era um pintor romântico, e seu irmão mais velho, Rafael Bordalo Pinheiro, foi um grande caricaturista. Columbano se tornou o principal pintor de sua geração e mestre do realismo na pintura portuguesa, especializando-se em retratos.
Ele estudou com vários artistas, incluindo seu pai, Miguel Ângelo Lupi e o escultor Simões de Almeida. Em 1881, a Condessa de Edla, segunda esposa do Rei Fernando II, financiou seus estudos na França, onde ele estudou as obras de pintores naturalistas, realistas e impressionistas franceses, como Courbet, Manet e Degas.
Conquistas Artísticas
Columbano Bordalo Pinheiro é conhecido por seus retratos psicologicamente precisos de personalidades portuguesas, incluindo José Maria de Eça de Queiroz, Teófilo Braga, e Raul Brandão. Seu mais famoso retrato é o de Antero de Quental em 1889, uma obra que antecipou o suicídio do poeta.
Legado e República
Columbano Bordalo Pinheiro era um republicano conhecido. Após a proclamação da República em 1910, ele foi convidado para projetar a bandeira do novo regime e nomeado diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea, atualmente o Museu Chiado, em Lisboa, cargo que ocupou de 1914 a 1927.
Fontes:
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