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Alonso Sánchez Coello foi o mais proeminente pintor do Renascimento espanhol. Nascido em Espanha, Alonso viajou quando jovem para Lisboa, onde iniciou a sua formação artística. Tornou-se aqui, protegido de D. João III, que se apaixonou de imediato pelos seus quadros, tendo-o enviado para a Flandres para completar a sua formação com o já reconhecido pintor António Moro. Este foi o mestre que mais o marcou e influenciou. Porém, em 1555, voltou novamente ao seu país natal, trabalhando para o rei D. Felipe II, o qual o torna seu pintor de câmara e no retratista de eleição da corte portuguesa e espanhola. Os seus retratos, indirectamente inspirados em Ticiano, destacam-se pelo consistente e quase surreal detalhismo dos trajes, nomeadamente dos tecidos, pela imponência do escuro e pela penetração psicológica do modelo retratado. Todos estes aspectos podem ser devidamente notados nos quadros Infanta Isabel Eugénia Clara e Magdalena Ruiz e Isabel de Valois, por exemplo. D. Felipe II tratou de enviar os seus quadros a todas as cortes europeias, tendo tornado popular e reconhecido entre a elite aristocrática e económica do velho continente europeu Alonso Sánchez Coello. Hoje em dia, algumas das suas obras encontram-se expostas em museus como o Museu do Prado, em Madrid, e o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
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