Reproduções De Pinturas O Arcanjo Miguel derrotando Satanás, 1635 por Reni Guido (Le Guide) (1575-1642, Italy) | WahooArt.com

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"O Arcanjo Miguel derrotando Satanás"

Reni Guido (Le Guide) (i) - Óleo Sobre Tela (i) - 293 x 202 cm - 1635 - Barroco (i)

“O Arcanjo” aqui está Miguel na forma de um anjo, ou sinônimo, uma Deidade romana, que é mostrada protegendo os filhos de Israel. As fontes deste mito estão nas Torás, e o anjo fez sua aparição antes desta obra no livro de Daniel. Foi estabelecido por estudiosos que a figura satânica nesta obra é usada para representar o Papa Inocêncio X, anteriormente conhecido como Cardeal Pamphilj. O papa era conhecido por detestar e criticar o trabalho de Guido Reni, e ele fez isso como uma reação.

 



Guido Reni foi um preeminente pintor do Barroco italiano.
Formado inicialmente em música pelo pai, Daniele Reni, musicista a serviço da Signoria de Bolonha, Guido estuda pintura de 1584 a 1593 no ateliê do pintor flamengo Denis Calvaert, já então há muito instalado em Bolonha. Entre seus condiscípulos estão Francesco Albani e Domenichino.
Neste período, dedica-se intensamente ao estudo das gravuras de Dürer e das pinturas de Rafael. Por volta de 1595, adere à Accademia del Naturale (a futura Accademia degli Incamminati), que os irmãos Annibale e Agostino Carracci, juntamente com seu primo, Lodovico tinham aberto em 1582, evidentemente atraído pelas novidades antimaneiristas dos Carracci. É deste período suas primeiras experiências pictóricas a partir de modelos de Annibale e de Rafael, do qual copia varias vezes o Êxtase de Santa Cecília, hoje na Pinacoteca Nacional de Bolonha.
Em 1600, encontra-se ainda em Bolonha, embora possa já ter realizado uma primeira viagem a Roma, e em 1602 é documentado em Roma, onde permanecerá intermitentemente até 1614, malgrado constantes deslocamentos a Bolonha e a outras cidades. Entre 1608 e 1609, realiza os afrescos da Igreja de São Gregório Magno e em 1613 levou a cabo sua obra mais conhecida, o afresco Apolo e as Horas, Precedidos pela Aurora, no teto do pavilhão de descanso, no jardim do palácio Rospigliosi, em Roma. Seu retorno definitivo à cidade natal, em 1614, abre um novo período de mais de um quarto de século de intensa atividade que garante ao artista um prestígio sem comparação na Bolonha do Seiscentos.
A fortuna crítica de Reni, uma das mais instáveis na história da arte, oscila diretamente em razão do prestígio da própria noção de classicismo, embora curiosamente a pintura deste paladino da forma clássica - cultuado pelos clássicos, de Poussin a Goethe e a Ingres, pelos viajantes do "Grand Tour" e pelo mercado - tenha tendido ao final da vida para uma poética da mancha que prenunciava claramente o tardio Setecentos francês de Fragonard.

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