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Mario Sironi, um artista modernista italiano, ativo como pintor, escultor, ilustrador e designer, é conhecido por suas pinturas sombrias, caracterizadas por formas massivas e imóveis. Nascido em 12 de maio de 1885, em Sassari, na ilha da Sardenha, seu pai era engenheiro, enquanto seu avô materno, Ignazio Villa, era arquiteto e escultor.
Evolução Artística
Sironi iniciou seus estudos em engenharia na Universidade de Roma, mas abandonou após uma crise nervosa em 1903. Decidiu estudar pintura, frequentando a Scuola Libera del Nudo da Accademia di Belle Arti di Roma, onde conheceu Giacomo Balla, seu primeiro mentor. Sironi retornou a Milão em 1905 e viajou a Paris em 1906, adotando o estilo Divisionista sob a orientação de Balla.
Período Futurista e Pós-Guerra
Entre 1908 e 1911, Sironi visitou a Alemanha, onde conheceu obras expressionistas. Em 1914, ele exibiu com os futuristas na Galleria Sprovieri em Roma. Após a guerra, Sironi abandonou o Futurismo, desenvolvendo um estilo que enfatizava formas massivas e imóveis. Pinturas como La Lampada (1919, Pinacoteca di Brera, Milão) substituíam manequins por figuras, semelhantes às pinturas metafísicas de Giorgio de Chirico e Carlo Carrà.
Período Pós-Guerra e Fascismo
Sironi foi um dos fundadores do movimento Novecento Italiano em 1922, parte do retorno à ordem na arte europeia pós-guerra. Pinturas como Venere (1921-1923, Galleria Civica d'Arte Moderna, Turim) e Solitudine ("Solidão", 1925; Galleria Nazionale d'Arte Moderna, Roma), com suas formas geométricas contidas, apresentam semelhanças com o Neoclassicismo de Picasso.
Legado e Influência
Sironi apoiou Mussolini, contribuindo com mais de 1700 charges para o jornal fascista Il Popolo d'Italia. Seu estilo monumental foi influente na arte italiana da década de 1930. A obra L'Italia fra le arti e le scienze (1935) é um exemplo de seu trabalho como muralista.
Importante: A obra de Sironi é um testemunho da evolução artística italiana no início do século XX. |
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